Janeiro Roxo – Mês de conscientização e combate à hanseníase.
O Janeiro Roxo é uma campanha de prevenção à hanseníase, doença que afeta primariamente a pele e os nervos e é causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que causa manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele.
A doença pode provocar o surgimento de caroços e placas em qualquer local do corpo, diminuição de força muscular e dormência, mas tem tratamento e é oferecido de forma gratuita pelo SUS, mas, se a doença não for tratada, há riscos de complicações graves, o diagnóstico precoce da hanseníase interrompe a cadeia de transmissão e evita novos adoecimentos, além de realizar a reabilitação nos casos em que ocorra eventual sequela da doença, importante que se o paciente tiver algum sintoma, procure sua unidade básica de saúde, para passar uma avaliação clínica, sendo diagnosticado, os pacientes irão se dirigir aos serviços especializados para início do tratamento, com Dr.(ª). Rosalee, médica referência do programa Municipal de Hanseníase, e vários outros profissionais que auxiliam o paciente a ter um tratamento digno, eficaz.
A equipe frente ao programa, está sempre apostos para tirar dúvidas e acompanhar o paciente até o termino do tratamento, Weslaine, técnica de enfermagem, faz a parte de acompanhamento do paciente diariamente, Phelipe, coordenador da assistência farmacêutica municipal, colabora para a orientação no uso racional dos medicamentos, trazendo informações relevantes sobre doença e, consequentemente, minimizando complicações referentes aos medicamentos, vale ressaltar sobre a importância do paciente seguir todas as orientações da equipe de saúde para que se obtenham os melhores resultados de tratamento e controle da doença, afirmou Renata Suelem, coordenadora de Epidemiologia e referência técnica do Programa Municipal de Hanseníase da Secretaria Municipal de Saúde de Mantena.
O número de casos no município de Mantena reflete uma força de morbidade baixa. Em 2018, foram 11 novos diagnósticos, e, em 2019 foram 08, em 2020 foram 09, em 2021 foram 10, já em 2022 foram 12 novos casos diagnosticados, várias altas e alguns ainda em tratamento.
